quarta-feira, 26 de março de 2008

O Mistério dos Pimentos

E se eu vos disser que tenho uma lapiseira, com estrutura plástica envolta em material tipo borracha, que quando escrevo com ela durante algum tempo, liberta um cheiro intenso a pimentos assados?

Assim, PROCURO:
- esferográfica com cheiro a sardinhas assadas
- caderno com odor a broa de Avintes
- borracha com cheiro a vinhaça

É por estas e por outras que estou cada vez mais convencida que trabalho no Entroncamento….

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segunda-feira, 17 de março de 2008

Como é que disse???

Título de uma notícia da Lusa:

«Salvamento: Corpo de um homem encontrado no Rio Tejo»

E pergunto eu: Salvaram o quê, afinal?

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quarta-feira, 12 de março de 2008

Primeira a comprar o Livro!!! Também, pudera...

Já comprei o livro do meu amigo Nuno Henriques.

Desde 5ª feira passada que andava a telefonar para a Bertrand do Campo Pequeno a perguntar:
- Boa tarde. A distribuidora da Editora Guerra e Paz já vos entregou o Livro "No Fundo de uma Garrafa de Whisky"?

Desde 2ª feira que, do outro lado da linha, já completavam a minha pergunta:
- Boa tarde. A distribuidora da Editora Guerra e Paz...
- .. Se já nos entregou o livro "No Fundo de uma Garrafa de Whisky"? Não, minha senhora, ainda não.

Confesso que fui um bocado tótó; podia ter feito reserva que eles depois avisavam-me quando chegasse.
Mas, o que acabou por acontecer, foi mais giro.

E reparem que nunca, em qualquer telefonema anterior, eu me identifiquei.

Hoje, 10 minutos antes de sair, lá fiz o meu telefonema:
- Boa tarde. Livraria Bertrand do Campo Pequeno, fala o Cláudio.
- Boa tarde. A distribuidora da Editora Guerra e Paz já vos entregou o livro "No Fundo de uma Garrafa de Whisky"?
- Penso que sim, mas deixe-me verificar em sistema. Queira aguardar um momento, por favor.
- Com certeza, obrigada.
- Sim, já recebemos.
- E já está disponível para venda ou está ainda por ser colocado nos expositores?, porque se assim for, eu passo por aí amanhã...
- Deixe-me verificar com a gerente de loja, por favor.
- Por favor.

(uns segundos de silêncio do outro lado da linha...)

- Desculpe, é a senhora que tem telefonado todos os dias à procura deste livro?
- Sim, efectivamente tenho ligado todos os dias...
- A nossa gerente de loja guardou-lhe logo um exemplar assim que foi feita a entrega.

(a minha alma iluminou-se, juro!!!!)

- Vou passar já por aí!!
- À vontade minha senhora; estamos abertos até às 23h.

E eu lá fui, toda contente, para comprar a obra do meu amigo Nuno!!

Quando chego à Bertrand, dou de caras com o Cláudio, o mesmo que me atendeu o telefone.
Como é que soube que era ele?
Estudámos juntos na Universidade do Minho; ele foi caloiro da minha colega de casa.

Depois de um breve resumo dos nossos percursos, enquanto eu pagava e ele me entregava o livro, vem a pergunta inevitável:
- Oh Fractal, esse livro é mesmo assim tão bom?

Recordo que ele conhece a minha obsessão por livros...
Sorrio e respondo:
- O que é que achas?

Ele ri-se.

E eu confesso:
- Ok, e foi escrito por um amigo meu!!!

Nos dias que correm, acontecerem estas pequenas surpresas?
São os pequenos milagres da vida!

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terça-feira, 11 de março de 2008

Dias pouco meus

Hoje li-vos a todos.
Desculpem-me aqueles a quem não escrevi.

Hoje estou farta da minha saudade de ser jornalista, de escrever, de editar, de ser eu mesma... Feliz no que fazia...
Estou farta do que faço e não quero que isso me transforme no que eu não sou...

Hoje estou cansada...
... e triste...

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quarta-feira, 5 de março de 2008

Obrigatório comprar!!!

Senhoras e senhores:

Apresento-vos o meu amigo Nuno Henriques.

O Nuno é um daqueles amigos de há anos: estudámos juntos para as provas da faculdade e iniciámos a nossa vida profissional juntos.

Vibrávamos com o sucesso dos trabalhos jornalísticos um do outro, ajudávamo-nos mutuamente e divertíamo-nos imenso a trabalhar juntos.

Este post é sobre o sucesso.

Os meu votos de que este seja apenas o primeiro de muitos sucessos literários do meu amigo.

O tema não é fácil; o livro é biográfico e escrito com a participação do biografado.

Mas o Nuno é mesmo assim: um Homem de lutas difíceis e, quem o conhece, sabe que é verdade e que ele nunca virou as costas a nenhuma.

Quem o quiser conhecer e perceber porquê, pode vir comigo à apresentação do livro, no dia 29 de Abril, cá em Lisboa.

Mas, AGORA, comecem já amanhã a procurá-lo:

É da editora Guerra e Paz.

E de aquisição obrigatória!

E mais não digo!

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terça-feira, 4 de março de 2008

Vendo cromos

Hora: 08:45
Local: a 200 metros do edifício onde trabalho
Enquadramento: Estou a planear o meu início de dia, quando o meu telemóvel de serviço toca. É a minha colega. Para me estar a ligar a esta hora (ela só entra às 10h), “cheira-me” que algo se passou.
Antes de atender, já estou "em broa": não é preciso ser muito inteligente para antecipar que vou ter de fazer o meu e o dela, e cumprir o meu horário… e o dela.
Atendo.

Cena:
- Estou?

- Bom dia, Fractal. Já estás no emprego?

- Não, estou a chegar. Está tudo bem? Estás com uma voz estranha: o que é que se passa?
(A moça está mesmo com uma voz esquisita...)

- Olha, hoje não vou trabalhar. Estou muito triste.

- Então, o que aconteceu?
(Auto-censuro-me: "Bolas, eu aqui, cabra egoísta, a pensar que me vou matar a trabalhar todo o dia, e a rapariga está mesmo mal!! Cabra, Fractal, estás a ser uma cabra egoísta! Shame on you!")

- Chorei toda a noite, estou com os olhos inchadíssimos, não dormi nada… E estou muito triste e não quero que me vejam assim, por isso não vou trabalhar.

- … (contem 30 segundos do maior silêncio e imaginam a criatura com o ar mais esparvoado do mundo …)

- Fractal? Não dizes nada?

- … (contem outros tantos segundos de silêncio e de "ai, que me está a dar uma coisinha e eu atiro-me já pela escadaria"!!)

- Estou? Não me dizes nada?

- (lanço-me, então, na explicação mais honesta:) Acho que não estarias muito interessada no que eu te poderia dizer agora…


Nota mental para mim mesma 1 :
Para a próxima, responder-lhe:
“Agarra em ti, enche os olhos de corrector de olheiras e põe-te bonita.
Vais ver que te sentirás melhor.
Depois, dá corda às pernas e vem trabalhar!”

Nota mental para mim mesma 2 :
Repetir todos os dias, frente a um espelho, antes de sair de casa:
Fractal, tu és uma crente, não és uma cabra insensível!!!
Apenas estás rodeada da maior colecção de cromos laborais do mundo e, por norma, todos se colam à tua caderneta: Rasga a caderneta e serás uma trabalhadora normal!

RASGA A CADERNETA!

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