sábado, 10 de janeiro de 2009

Candidato a filme da minha vida

Nem tudo neste País está gelado.
Eu e o Fractal-Esposo (FE) acabámos de chegar a casa carregadinhos depois de uma ida ao supermercado. Não há nada como andar 100 metros e subir 2 pisos de escadas cheios de sacos bem pesados, e logo em seguida arrumar a parafernália de compras para deixar o corpo bem quentinho.
Mas antes também nos fomos aquecer numa sala de cinema.
E a minha alma saiu de lá muito reconfortada. Tão reconfortada que acho que este é um sério candidato a filme da minha vida.

O seu nome? "Sete Vidas", no seu título original Seven Pounds.

Hão-de ler mil críticas negativas e algumas positivas, mas eu cá digo-vos que nunca vi este senhor num papel tão intenso.

Não vou cair na asneira de vos contar a estória do filme e, muito menos, revelar-vos o segredo que Will Smith vai carregando ao longo dele.
Também não me vou alargar em considerações acerca da inexistente probabilidade jurídica e clínica de uma coisa destas acontecer.
Porque eu quando vou ao cinema, não vou em busca de um banho de realidade.
Eu VIVO nela.
Gosto de me sentar no escuro de uma sala de cinema e, por algumas horas, deixar-me envolver pelo enredo do que vejo.
E é avaliando esse grau de envolvência que vos posso assegurar que este filme é bom.
É lindo. De me levar às lágrimas pelo que vai deixando adivinhar, e que só é revelado mesmo no fim. Se bem que o FE diz que eu até a ver o Bambi choro.
Por alguma razão a intensidade lacrimal do espectador não serve de indicador para a qualidade dos filmes, certo?

É um drama humano que arrasta consigo outros dramas humanos, numa teia tão perfeita que quase poderíamos chamar aranha-mestre ao seu autor.
Acho que toda a gente devia de o ver.
Pelo menos para poder acreditar que algures - sem ser em película - ainda poderão existir seres humanos que se entregam a ajudar outros seres humanos. Ainda que aqui as razões que levam o personagem principal a fazê-lo sejam bastante questionáveis.
Mas, só pelo facto de ser um daqueles filmes com final feliz (em que o protagonista consegue fazer o que quer)... Vale a pena.
Porque os Portugueses precisam de finais felizes.

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4 Comentários:

Blogger Tulicreme disse...

O FE que me desculpe, mas qualquer ser humano normal, chora na cena em que morre a mãe do Bambi... faz parte da essência de cada um de nós!

10 de janeiro de 2009 às 02:38  
Blogger Fractal SMOG disse...

Tulicreme,
tens razão! Mas o FE tamém: eu até a ver cenas de telenovelas que não sigo choro...
Sou muito lamechas nestas coisas...
Mas o filme é muito fixe!

Joana,
depois conte-me o que achou do filme!

Acho que filmes cujo nome comece por SEVEN é sucesso garantido. It's the lucky number!

10 de janeiro de 2009 às 22:03  
Blogger Tulicreme disse...

Por falar em Seven, não gostaste do Lucky Number Slevin? ;)

10 de janeiro de 2009 às 23:23  
Blogger Paula disse...

Bem... com o Bambi, até as pedras da calçada choram!
Hoje fui com o Nuno ver o Correio de risco 3. Vimos a apresentação do 7 Pounds e realmente, parece ser bastante intenso.
E também tenho muuuiiitttaaassss saudades de trabalhar ao pé de ti! Chuif, chuif...
:)
Bjs!

10 de janeiro de 2009 às 23:46  

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